O iFood, serviço de entrega dominante no Brasil, acumulou diversas vitórias com o Celonis Execution Management System e Process Mining e planeja escalar ainda mais simulando processos, alavancando uma cultura orientada a dados e eliminando gargalos em seu ecossistema.
O que chama a atenção no iFood é que ele é uma startup que foi construída desde o início para escalar. O iFood entrega mercadorias de restaurantes, lojas, farmácias e pet shops, entre outros pontos de venda. Conectar esses parceiros com consumidores e entregadores exige melhoria contínua dos processos e uma plataforma móvel forte.
A empresa, um cliente importante na América Latina, utiliza SAP S4/HANA com Celonis para mineração de processos.
O iFood começou com SAP S4/HANA para os processos iniciais de compras até o pagamento e contas a pagar, mas agora está se expandindo para processos mais essenciais, que incluem vários sistemas personalizados. O iFood tem utilizado o Celonis para melhorar uma série de processos como a jornada do fornecedor, que agora busca simular, além de algumas jornadas finalísticas como comerciais e de pagamentos.
O iFood começou em 2011 com cardápio impresso e número para fazer pedidos e em 2015 atingiu o primeiro milhão de pedidos e triplicou esse número por meio de uma fusão com a Spoon Rocket.
Em 2019, o iFood processava 13 milhões de pedidos por mês e hoje está a caminho de 60 milhões de pedidos por mês e 86% de participação de mercado no Brasil. Devido à abordagem preparada para o futuro e à cultura de processo orientada por dados do iFood, a plataforma da empresa se expandiu para mais de 1.200 cidades no Brasil, 270.000 restaurantes e seus clientes com mais de 200.000 entregadores ativos.
“Estamos buscando partir para a simulação de processos porque acreditamos que é assim que conseguiremos escalar”, disse Karina Brumatti, Coordenadora de Processos do iFood. “Para crescer temos que entender onde estão nossos gargalos e simular um processo é o caminho para sermos proativos.”
A simulação de processos está se tornando uma tarefa fundamental para os clientes da Celonis, que buscam cada vez mais construir gêmeos digitais de seus processos de negócios. Esses gêmeos digitais de processo permitem que as empresas melhorem continuamente a execução.
Brumatti disse que o iFood orientou seus negócios em torno dos processos digitais e da jornada do cliente. Primeiro, o iFood estabelece objetivos e resultados-chave, uma metodologia que mantém a empresa na meta de crescimento.
“O principal desafio comercial que estávamos tentando resolver com a Celonis era a jornada digital”, disse ela. "Começamos com o processo de Aquisições e Contas a Pagar e depois conectamos essas visões para ver a jornada de ponta a ponta."
Brumatti disse que ver os processos como uma jornada revelou que um processo-chave – a contabilidade – não era digital e servia como um gargalo entre Aquisições e Contas a Pagar.
“Com a visão ponta a ponta, aumentamos a visibilidade da Maverick Buying em 400% e aumentamos as contas a pagar em dia em 43%”, disse ela.
O iFood desenvolveu sistematicamente habilidades do Celonis Studio no Celonis Execution Management System para melhorar os processos em geral e atingir essas métricas.
Brumatti disse que o iFood mudou para um modelo em que a empresa oferece Celonis como serviço para seus usuários empresariais.
“Desafiamos todos a serem orientados a dados com um programa chamado BADHUS (Business Analyst Data Heavy Users), onde os funcionários aprendem a consultar dados com programação SQL em nosso data lake”, disse Brumatti. "Desta forma não precisamos trabalhar em suposições. Se alguém tiver uma hipótese, ela poderá ser testada com os dados disponíveis."
Depois que uma visão digital de um processo é criada, Brumatti disse que o Celonis Process Mining pode ajudar a tomar decisões que melhoram e dimensionam processos.
O iFood também busca aproveitar os aplicativos da loja EMS para seus compradores. Brumatti disse que a empresa está atualmente adotando o aplicativo de compra para pagamento da EMS Store e planeja personalizá-lo para os participantes do mercado.
“O aplicativo de compras trata da jornada do fornecedor e pretende ajudar os compradores a serem mais eficazes na execução operacional. Trazendo uma experiência melhor para os foodlovers, os vendedores e todas as pessoas que colaboram de alguma forma no processo”, disse Brumatti.