Contagem regressiva para a Reforma Tributária: ainda dá tempo?

A Reforma Tributária brasileira, que entra em vigor em janeiro de 2026, está prestes a redefinir a forma como empresas calculam, recolhem e reportam tributos.

E a pergunta que muitos líderes têm feito é inevitável: ainda dá tempo de se preparar?

A resposta é sim; mas o relógio está correndo!

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A mudança que vai mexer em tudo

A Emenda Constitucional nº 132/2023 cria um novo modelo de tributação sobre o consumo, substituindo cinco impostos (PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS) por dois:

• CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) — de competência federal;
  
  
• IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) — gerido por estados e municípios.
  
  

Na prática, isso representa uma das maiores transformações fiscais do país em décadas.
E, segundo a SAP Brasil, a adaptação “não é difícil, mas será trabalhosa”, porque exige revisão profunda de processos, sistemas e dados fiscais.

A empresa alerta: quem não se adequar corre o risco de não conseguir operar normalmente a partir de 2026.

Por que o impacto será tão grande?

A nova tributação afeta diretamente o coração das operações empresariais.
Tudo muda: da formação de preço à emissão de notas fiscais, do controle de créditos e débitos à integração contábil.

Empresas precisarão conviver com dois sistemas tributários em paralelo entre 2026 e 2032, o que aumenta a complexidade e a chance de erros.
Um estudo da Thomson Reuters destaca que essa convivência de regras exigirá sistemas preparados para o duplo cálculo e para o cruzamento de informações em tempo real.

Ou seja: quem ainda não começou o processo de adaptação está em desvantagem.

Fiscal e financeiro: os setores mais pressionados

Na área fiscal, os desafios são evidentes:

• novas alíquotas e códigos fiscais;
  
  
• mudanças nas notas fiscais eletrônicas;
  
  
• adequação das obrigações acessórias;
  
  
• atualização das tabelas e cadastros de impostos.
  
  

Já no financeiro, o impacto chega em cadeia:

• alteração nas margens e precificação;
  
  
• ajustes de fluxo de caixa e provisões tributárias;
  
  
• maior rigor no cálculo de créditos e débitos.
  
  

Sem sistemas integrados e atualizados, o risco é alto: erros de apuração, multas e perda de eficiência operacional.

Tecnologia como aliada da conformidade

É nesse cenário que soluções como o SAP S/4HANA ganham protagonismo.
Mais do que um ERP, a plataforma atua como base de dados centralizada, capaz de conectar as áreas fiscal, contábil e financeira em um único fluxo de informações.

Com o SAP S/4HANA, as empresas podem:

• simular impactos tributários antes da virada de 2026;
  
  
• automatizar o cálculo de impostos conforme as novas regras;
  
  
• emitir notas fiscais compatíveis com os dois regimes (antigo e novo);
  
  
• manter rastreamento e auditoria completos de todas as operações.
  
  

Essa integração garante conformidade, velocidade e segurança, fatores críticos em um ambiente de transição tão sensível.

Antecipar é mais barato que corrigir

Os próximos meses serão decisivos. Empresas que anteciparem ajustes agora poderão fazer testes, capacitar equipes e corrigir eventuais falhas antes do prazo final.

Já quem deixar para o último momento enfrentará escassez de especialistas, pressa nas implementações e custos muito maiores.

A reforma não é apenas obrigação, é oportunidade

A Reforma Tributária pode parecer um desafio, mas também representa uma chance real de modernizar processos, automatizar tarefas e ganhar eficiência.

Ao se apoiar em tecnologia integrada e planejamento antecipado, sua empresa não apenas cumpre a lei, mas também sai na frente em competitividade e governança fiscal.

O futuro do sistema tributário brasileiro está traçado.
A questão é: a sua empresa vai se adaptar a tempo?

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